setores censitários
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A Malha Setorial de 2020 foi atualizada para a coleta do Censo Demográfico programada para 2021. Por se tratar de uma Malha Intermediária não contempla informação estatística de população ou domicílio, mas contém a situação atualizada da Divisão Político‐Administrativa Brasileira – DPA, vigente em 30/06/2020, constantes da Malha Municipal, também produzida anualmente pela Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências do IBGE. A publicação de uma Malha de Setores Censitários Intermediária visa atender às demandas de diferentes usuários, na busca de compreensão do ordenamento territorial no Brasil entre as operações censitárias. Mesmo sem os dados estatísticos, pode subsidiar de modo eficaz a gestão e o planejamento em níveis municipal, estadual e regional; pesquisas variadas e negócios com forte componente espacial. É resultado dos avanços tecnológicos, especialmente aqueles voltados para a aquisição por meio de ferramentas de sistemas de informações geográficas sobre bases cartográficas de referência e insumos de imagens ortorretificadas (aerofotogramétricas e orbitais) que, desde o Censo Agro 2017, são fundamentais para sua atualização anual. Desse esforço resultam ainda instrumental de apoio ao Censo e às pesquisas domiciliares, como cadernetas de setores e diversos mapas, especialmente os Mapas Municipais Estatísticos e os Mapas Municipais Urbanos. Para muitos Municípios são produtos cartográficos essenciais e que pela primeira vez são divulgados a parte de uma operação censitária.
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No Censo Demográfico 2022, o IBGE, no âmbito de sua Base Territorial, diferenciou e qualificou as áreas urbanas e as áreas rurais para fins estatísticos a partir de critérios morfológicos, por meio da identificação da dispersão e da aglomeração de edificações no território; e de critérios funcionais, por meio da identificação e classificação de localidades diante da presença de sedes político-administrativas, de atividades industriais, comerciais, serviços e/ou de estabelecimentos agropecuários. Esta diferenciação de áreas foi representada através da delimitação dos Setores Censitários e de sua classificação em situações territoriais urbanas ou rurais. O Setor Censitário é a menor unidade territorial de coleta e de divulgação dos agregados estatísticos do questionário do universo. Essa forma de classificação consistiu em uma mudança metodológica importante em relação ao Censo Demográfico 2010, quando o IBGE ainda se orientava pelas delimitações dos espaços urbanos definidas legalmente pelas municipalidades para fins diversos. As áreas urbanas para fins censitários caracterizam-se morfologicamente, pela alta densidade de edificações em zonas de ocupação já consolidadas, mas também por regiões periurbanas com densidade de edificações relativamente mais baixa, por áreas verdes intraurbanas sem edificações e por núcleos urbanos espacialmente descontíguos em relação às áreas urbanas principais - como loteamentos, condomínios horizontais, núcleos dormitórios, condomínios de veraneio, entre outros. Funcionalmente, as áreas urbanas estão associadas a localidades com centralidade político-administrativa, econômica e social, em diversidade e complexidade variável de acordo com o porte do município, sua região e situação na rede urbana. Ainda que os zoneamentos urbanos legais elaborados pelos municípios tenham sido utilizados como insumos complementares para a apuração da extensão das áreas urbanas e rurais, o método de análise considerado para a classificação em urbano ou rural foi essencialmente constituído a partir de critérios de análise geográfica. Isto é, baseado na análise das formas espaciais por meio de imagens orbitais e, em situações específicas, de trabalhos de campo das equipes de atualizadores do IBGE. Assim, as zonas urbanas legalmente instituída não se confundem com a área urbana apurada pelo IBGE para fins censitários. Para a delimitação da extensão das áreas urbanas através dos Setores Censitário foram considerados aspectos relacionados à estabilidade da operacionalização das coletas, com a priorização por limites reconhecíveis em campo. Com o intuito de preservar a comparabilidade entre as diferentes versões da malha de Setores Censitários, sempre que viável, optou-se pela manutenção da estabilidade de Setores Censitários preexistentes para facilitar a composição de séries estatísticas entre Censos para pequenas áreas. Deste modo, os critérios morfológicos-funcionais ganham prevalência na composição do quadro cartográfico-geográfico de referência que orientam as atividades de operação e divulgação do Censo Demográfico. Nesta nova abordagem, com finalidade exclusivamente estatística, o IBGE buscou identificar, em cada Município, no Distrito Estadual de Fernando de Noronha e no Distrito Federal, as extensões de área de maior concentração relativa das edificações, que foram posteriormente classificadas quanto à densificação da urbanização por meio do atributo de situação dos setores censitários. Nesse processo, a legislação urbana municipal é entendida como um insumo adicional para a delimitação da extensão de área das cidades e vilas para fins censitários, mas não o principal elemento definidor, considerando-se a necessidade de que sejam levados em conta prioritariamente os elementos morfológicos de concentração de edificações como áreas de fato urbanizadas. As áreas urbanas e rurais do presente recorte foram compostas por município (alem do Distrito Federal e Distrito Estadual de Fernando de Noronha) a partir da junção de Setores Censitários por sua situação territorial. Conforme metodologia da Base Territorial, os Setores de Situações 1 (área urbana de alta densidade de edificações), 2 (área urbana de baixa densidade de edificações) e 3 (núcleos urbanos) compuseram as àreas urbanas. As áreas urbanas e rurais por municípios não portam geocodificação específica na Base Territorial do IBGE.
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No Censo Demográfico 2022, o IBGE, no âmbito de sua Base Territorial, diferenciou e qualificou as áreas urbanas e as áreas rurais para fins estatísticos a partir de critérios morfológicos, por meio da identificação da dispersão e da aglomeração de edificações no território; e de critérios funcionais, por meio da identificação e classificação de localidades diante da presença de sedes político-administrativas, de atividades industriais, comerciais, serviços e/ou de estabelecimentos agropecuários. Esta diferenciação de áreas foi representada através da delimitação dos Setores Censitários e de sua classificação em situações territoriais urbanas ou rurais. O Setor Censitário é a menor unidade territorial de coleta e de divulgação dos agregados estatísticos do questionário do universo. Essa forma de classificação consistiu uma mudança metodológica importante em relação ao Censo Demográfico 2010, quando o IBGE ainda se orientava pelas delimitações dos espaços urbanos definidas legalmente pelas municipalidades para fins diversos. As áreas rurais distinguem-se morfologicamente pela disposição espacial dispersa ou pela ausência de edificações, apresentando predominância de estabelecimentos dedicados a atividades agropecuárias, florestais ou aquícolas. Caracterizam-se ainda pela presença de localidades de reduzidas dimensões - tipificadas na Base Territorial como "povoados", "lugarejos", "núcleos rurais", "agrupamentos indígenas" e "agrupamentos quilombolas". Tais aglomerados exercem função essencialmente residencial no território, podendo oferecer serviços básicos (tipicamente pequenos mercados, postos de saúde e escolas primárias) à população de seu entorno imediato, contudo, não possuem sede administrativa municipal. Deste modo, os critérios morfológicos-funcionais ganham prevalência na composição do quadro cartográfico-geográfico de referência que orientam as atividades de operação e divulgação do Censo Demográfico. Nesta nova abordagem, com finalidade exclusivamente estatística, o IBGE buscou identificar, em cada Município, no Distrito Estadual de Fernando de Noronha e no Distrito Federal, as extensões de área de menor concentração relativa das edificações e com predominância de atividades rurais. As áreas rurais do presente recorte foram compostas por município (alem do Distrito Federal e Distrito Estadual de Fernando de Noronha) a partir da junção de Setores Censitários por sua Situação territorial. Conforme metodologia da Base Territorial, os Setores Censitários de Situações 5 (Povoados), 6 (Núcleos Rurais), 7 (Lugarejos) e 8 (Rural – exclusive aglomerado) compuseram as áreas rurais. As áreas urbanas e rurais por municípios não portam geocodificação específica na Base Territorial do IBGE.
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A Malha Setorial de 2021 foi atualizada com vistas à etapa de coleta do Censo Demográfico 2022. Por se tratar de uma Malha Intermediária não contempla informação estatística de população ou domicílio, mas contém a situação atualizada da Divisão Político‐Administrativa Brasileira – DPA, vigente em 30/04/2021, constantes da Malha Municipal, também produzida anualmente pela Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências do IBGE. A publicação de uma Malha de Setores Censitários Intermediária objetiva atender às demandas de diferentes usuários, na busca de compreensão do ordenamento territorial no Brasil entre as operações censitárias. Mesmo sem os dados estatísticos, pode subsidiar de modo eficaz a gestão e o planejamento em níveis municipal, estadual e regional; pesquisas variadas e negócios com forte componente espacial. É resultado dos avanços tecnológicos, especialmente aqueles voltados para a aquisição por meio de ferramentas de sistemas de informações geográficas sobre bases cartográficas de referência e insumos de imagens ortorretificadas (aerofotogramétricas e orbitais) que, desde o Censo Agro 2017, são fundamentais para sua atualização anual. Desse esforço resultam ainda instrumental de apoio ao Censo e às pesquisas domiciliares, como cadernetas de setores e diversos mapas, especialmente os Mapas Municipais e os Mapas Urbanos, que para muitos Municípios são produtos especiais com divulgação isolada da operação censitária.
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Os Setores Censitários são as unidades territoriais de coleta do Censo Demográfico, servindo de referência para a organização logística da operação e para a agregação estatística dos resultados censitários, de modo a fornecer aos usuários das estatísticas oficiais informações com detalhamento espacial coerente com as necessidades de desenvolvimento de estudos e pesquisas de caráter local. São produzidos a partir da observância da organização político-administrativa do País e da aplicação de conceitos e metodologias de classificação territorial que permitem a diferenciação de áreas de concentração e dispersão das edificações no território brasileiro, de modo a estabelecer diferenciações relevantes para a realização dos procedimentos censitários. Para o Censo Demográfico 2022, o IBGE investiu em um processo de atualização descentralizada da Malha de Setores Censitários, mediante o desenvolvimento de plataforma de atualização de desenvolvimento próprio em linguagem de software livre, denominada SIG-BT. O uso de imagens orbitais atualizadas de alta resolução foi ampliado para todo o País, viabilizando que a malha disponibilizada para a coleta, agregação, visualização e análise dos dados estatísticos conte atualmente com elevada qualidade geoespacial, principalmente no que se refere ao georreferenciamento e à aderências das feições representadas à realidade de campo.